sábado, 12 de outubro de 2013

Caminhando, Semeando...


Hoje está acabando uma, de duas tarefas (a outra acaba no final deste mês) que venho desempenhando nestes dois últimos anos, sequer antes pensadas/imaginadas/queridas, as assumi por desejo de outros; pensando estar trilhando um Caminho coletivo, fruto da vontade de muitos, enfrentei/encarei/levei as tarefas adiante.
 
 No meio do Caminho encontrei desafios, solidão e cansaço; nestes dias finais destas atividades passa em mim estranha sensação, oscilando o humor da minha mente, fico entre a alegria e a tristeza; alegre por ter empreendido/colocado "para fora" o que tenho de melhor (o que é um esforço danado), ter superado limitações de toda ordem, "pulado (várias) cascas de bananas", ter aprendido a lidar com uma burocracia infindável, além de  ter tido a oportunidade de aprender a manejar com um ramo do Direito, restrito e com processualística própria,  neste ponto tenho que agradecer a indicação para a desempenhar as tarefas, foram insuperáveis as lições e conhecimentos que incorporei à minha Vida.
 
Entretanto há uma tristeza, presente e constante, pois não senti/encontrei a devida correspondência dos que estavam nas cercanias, quer seja dos que deveriam prestar (aliados imediatos) e, muito menos, daqueles que não me viam como "um dos seus", não permitindo a possiblidade da boa acolhida da ajuda, que foi pedida e acintosamente, por tantas vezes, negada.
 
Eu até entendo o pequeno "mundo das frações", daqueles  que se entendem/autodenominam “pensantes políticos”, que gostam/almejam se alinhar em "blocos de iguais", arrogantes e soberbos em suas falas e atitudes, literalmente “caminhando sobre/por cima dos outros”, com empáfia e total descuido; não os desculpo ou justifico o mal-estar que causam, mas como existem, através da observação são passíveis de algum entendimento, quando próximos temos que estar.
 
Não entendo é não terem o conhecimento dos efeitos, que o caráter refratário, agressivo e desmobilizante de suas atitudes, geram naqueles que estão próximos, seja por dever do oficio ou de compromissos assumidos, levando a um algo parecido com o "não acontecer"; vivi um tempo de estranhamento total com as atitudes, tanto  vistas como sentidas, sair deste "pequeno sistema" acaba por gerar alegria, ao mesmo tempo entristece pois são oportunidades que foram perdidas, são Tempos (necessários e urgentes) que foram gastos/desperdiçados, terminam por ser intenções não realizadas.
 
Hoje li uma frase/pensamento  que conseguiu exprimir um conjunto de emoções tão complexas, que me possibilitou escrever estes sentimentos, agradeço por ter lido, tirou um "peso", traduziu o que sinto, é do HENFIL - "Senão houver frutos, valeu a beleza das flores. Se não houver flores, valeu a sombra das folhas. Se não houver folhas, valeu a intenção da semente".
 
 Agora e hora de voltar à minha Caminhada pessoal, liberto e solto de pequenas amarras...
  
 

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